Governo Lula cria projeto contra discurso de ódio

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou um grupo de trabalho contra o discurso de ódio e o extremismo. O que aconteceu O grupo é composto por 29 pessoas — cinco representantes do ministério e 24 da sociedade civil. A ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB) presidirá o grupo, e o influenciador Felipe Neto é um dos integrantes. A jornalista da Folha de S. Paulo Patricia Campos Mello e o epidemiologista Pedro Hallal também fazem parte. A participação no grupo é não remunerada –será considerada prestação de serviço público relevante. O grupo terá duração de 180 dias, prorrogáveis se necessário. A portaria com a criação foi publicada pelo governo Lula na edição de hoje do Diário Oficial. O que explica isso O objetivo é apresentar “estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo”. Os integrantes também terão que propor políticas públicas em direitos humanos sobre o tema. Parte do grupo já foi alvo de ameaças ou perseguição. Manuela d’Ávila e Felipe Neto também tiveram familiares ameaçados. O que eles disseram Felipe Neto criticou hoje a falta de transparência de plataformas digitais. Ele participou da abertura de uma conferência mundial sobre desinformação, na capital francesa, e cobrou respostas por parte das empresas. O que vocês estas fazendo e como estão dormindo pela noite? Como falam de direitos humanos e usam radicalização para lucrar?” Felipe Neto O influenciador contou como foi alvo de ataques por parte do governo de Jair Bolsonaro. “Usaram tática de guerra para me desacreditar e me silenciar.” Segundo ele, a ofensiva continua, mesmo depois da eleição. Eles estão mais bravos e tentando silenciar todos os que têm um pouco de razão.” Manuela d’Ávila já denunciou ataques e ameaças de morte que sofreu pela internet. Ela divulgou um print, no qual ela é xingada, ameaçada de morte e estupro. Campos Mello foi alvo de insultos misóginos e mentiras. Em junho do ano passado, Bolsonaro foi condenado a indenizar a jornalista. Pedro Hallal, professor da Universidade Federal de Pelotas (RS), teve que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta após fazer críticas à gestão da pandemia pelo governo, em 2021. Na época, ele afirmou ter passado por um episódio de perseguição na sua cidade, que denunciou à PF. Também estão no grupo: Camilo Onoda Caldas, advogado, como relator; Christian Ingo Lenz Dunker, psicanalista; Débora Diniz Rodrigues, antropóloga; Esther Solano, doutora em ciências sociais; Felippe Mendonça, advogado; Guilherme Stolle Paixão e Casarões, doutor em ciência política; João Cezar de Castro Rocha, escritor e historiador;  Isabela Oliveira Kalil, doutora em antropologia social; Letícia Maria Costa da Nobrega Cesarino, doutora em antropologia sociocultural; Dolores Aronovich Aguero, professora universitária e ativista feminista; Lusmarina Campos Garcia, teóloga; Magali do Nascimento Cunha; doutora em ciências da comunicação; Marcos Xururu, cacique do povo indígena; Michel Gherman, doutor em história social; Nina Santos, pesquisadora em comunicação; Rosane da Silva Borges, jornalista e doutora em comunicação e linguagem; Ricardo Campos; Ronilso Pacheco, teólogo; Rosana Pinheiro-Machado, antropóloga; Rodney William Eugênio, doutor em ciências sociais.  UOL

Mauro Mendes pede leis mais severas para crimes brutais após chacina que matou 7 pessoas

O governador Mauro Mendes (União) se posicionou em relação à chacina ocorrida na cidade de Sinop na última terça-feira, 21. O gestor lamentou as mortes e informou que as forças de Seguranças estão mobilizados com o objetivo de localizar e prender os assassinos. Ao total foram 7 pessoas que perderam a vida enquanto aproveitavam o feriado no Bruno Snooker Bar. Entre as vítimas, está uma adolescente de 12 anos. “Esse tipo de crueldade não pode ficar impune. Nossas forças estão mobilizadas e determinadas para localizar e prender os dois criminosos que assassinaram 7 pessoas em Sinop”, disse Mendes no Instagram. Na ocasião, Mauro Mendes pediu para que o Governo Federal crie leis mais duras a fim de punir severamente pessoas que comentem crimes barbáros. O governados ainda prestou as condolências para as famílias das vítimas. “Espero sinceramente que o Congresso Nacional tenha coragem de fazer uma legislação muito mais rigorosa para punir e prevenir esses crimes bárbaros em nosso país”, escreveu. “Que Deus possa acalentar seus corações”, finalizou.

“Meu irmão não mexia com coisa errada, jamais mexeu, ele era trabalhador”, diz irmão de vítima da chacina em Sinop

O irmão de Orisberto Pereira Sousa, de 38 anos, uma das vítimas da chacina de Sinop, falou sobre o ocorrido e declarou que o irmão estava em local e hora errada. Orisberto tem dois irmãos e era a base da família, pois era ele que resolvia todos os problemas quando acontecia alguma coisa. “O meu irmão foi morto covardemente. Infelizmente ele estava no lugar errado e na hora errada. “Meu irmão não mexia com coisa errada, jamais mexeu, ele era trabalhador. O problema é que ele estava naquele lugar que envolvia muito valor alto. Ele era na frente. Se acontecia alguma coisa com a gente, era o primeiro a resolver”. De acordo com informações, Orisberto trabalhava no bar e  fechava o estabelecimento na ausência do proprietário, que também está entre as vítimas fatais. Antonio disse que estava dormindo na hora do ocorrido e que soube da notícia assim que acordou. Além disso revelou que recebeu diversos vídeos, mas não teve coragem de abrir. “Trabalhei até o meio-dia, dormi e pouco depois que acordei vieram nos avisar. Me mandaram até o vídeo, mas eu preferi não assistir”. “Não temos o que fazer, é entregar pra Deus. Ele já está nos confortando. Não temos ódio, não vamos carregar mágoa, vamos seguir, mas ceifaram covardemente a vida do meu irmão. O cara foi covarde, matou até uma criança de 12 anos”. Orisberto deixa uma filha de 19 anos e um neto de 2.

Governo de MT publica decreto com normas para execução da Lei Orçamentária Anual

O Governo de MT publicou nesta quarta-feira (22), no Diário Oficial do Estado, o decreto com as normas previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023. Nele, está detalhado como acontecerá a execução para o exercício do ano vigente, ressaltando as prioridades. O orçamento foi aprovado na Assembleia Legislativa no valor de R$ 30,815 bilhões. O documento assinado pelo governador Mauro Mendes (UB) consta que as prioridades deverão ser: transferências constitucionais e legais para os municípios e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb); repasse dos duodécimos aos poderes; precatórios; pagamento da dívida pública; pagamento da folha de pessoal; obrigações tributárias e previdenciárias; tarifas de serviços públicos e demais despesas. A  Lei Orçamentária Anual destaca que o valor das despesas são, de acordo com o governo, de R$ 25,6 bilhões. Desse montante, as despesas com o pessoal e encargos sociais é de R$ 18,2 bilhões. Contanto com juros e encargos da dívida, R$ 370 milhões, e já com a amortização da dívida o valor deve ficar em R$ 861,6 milhões. Para investimentos, o montante é de R$ 4,319 bilhões.

Governador Mauro se pronuncia sobre chacina em Sinop

O Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, usou as redes sociais, nesta quarta-feira (22), para se manifestar sobre a chacina em Sinop, em que dois criminosos atiraram e mataram sete pessoas na tarde dessa terça-feira (21). Mendes defendeu que o Congresso Nacional “tenha coragem de fazer uma legislação muito mais rigorosa para punir e prevenir esses crimes bárbaros no nosso país”. O chefe do executivo estadual ainda mandou mensagens de conforto para os familiares das vítimas: “Minha solidariedade às famílias das vítimas e que Deus possa acalentar seus corações”, escreveu.

Mulher acusa ex de levar o filho durante passeio

Uma mulher de 36 anos, acusou o ex-companheiro de levar o filho ” à força ” quando ela estava com a criança uma lanchonete em Nova Brasilândia (a 205 km de Cuiabá) na tarde da última segunda-feira (20), Segundo informações relatadas no boletim de ocorrência, a mãe passeava com o filho, quando parou na lanchonete para tomar um refrigerante com a criança. Nesse momento, o homem teria aparecido e pegado o filho dos braços da mãe e dito que  “naquele lugar não ficaria com seu filho”. A mãe explicou à polícia que está separada do pai do menino há cerca de 8 meses. No relato, ela afirma que o homem a persegue e tido diversos prejuízos por causa do ex-cônjuge, como a perda de seu emprego. A mulher revelou que o homem a ameaçou de morte, caso ela se envolvesse com outra pessoa. Em meio às ameaças, a mãe conta que não tem saído de casa. Não se tem informação se a criança foi devolvida à mãe.