Juiz: ex-secretário de Saúde tem “personalidade voltada ao crime”

Na decisão que autorizou a Operação Hypnos, o juiz João Bosco Soares da Silva afirmou que o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, tem uma “personalidade voltada ao crime”. O ex-servidor foi preso na quinta-feira (9) durante a operação deflagrada pela Deccor (Delegacia Especializada de Combate à Corrupção). Ele é suspeito de participação em um esquema de corrupção instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2021.   “Célio Rodrigues da Silva possui uma personalidade voltada ao crime, visto todo o cenário apresentado”, afirmou em trecho da decisão. A Polícia Civil diz que o ex-secretário fechou uma compra de medicamentos com a empresa fantasma Remocenter Remoção e Serviços Médicos, com intuito de desviar verbas da Saúde de Cuiabá.   Foram mais de R$ 1 milhão gastos na compra de 9 mil unidades do Midazolan 15 mg que nunca foram entregues.   Ao recuperar o histórico de investigações contra o ex-secretário, o magistrado lembrou que Célio já havia sido denunciado, após sua prisão em 2021, pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro, corrupção passiva, uso de documento falso e falsidade ideológica.   No documento sobre a investigação, o juiz salientou que Célio exercia o mesmo “modus operandi” nos esquemas em que se envolveu durante o tempo que ficou à frente da Secretaria Municipal de Saúde e da Empresa Cuiabana.    Alvo da PF   Na época em que foi preso pela primeira vez, Célio ocupava as funções de Secretário Municipal de Saúde do Município de Cuiabá e Diretor Geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Ele chegou a passar 45 dias à frente da Pasta, entre junho e julho de 2021, na gestão Emanuel Pinheiro (MDB).   No entanto, foi afastado durante a primeira fase da Operação Curare por envolvimento em irregularidades nos processos de compra direta e dispensa de licitação de itens médicos e hospitalares e prestação de serviço de gerenciamento de leitos de UTI, durante a pandemia de Covid-19.   Foi na segunda fase desta operação da Polícia Federal, denominada Cupincha, que houve a primeira prisão do ex-secretário. Ele foi acusado de integrar um esquema criminoso voltado a desvio de valores da Secretaria de Saúde Cuiabá no ano de 2020 e 2021. O esquema na Secretaria de Saúde, conforme as investigações, funcionava por meio de reiteradas contratações emergenciais de empresas para prestar serviços na área de saúde em Cuiabá, contrariando a Lei de Licitações.    Foi apenas em novembro, quando o desembargador Candido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), acatou o habeas corpus impetrado pela defesa de Célio, que o ex-servidor foi solto.   Devido ao histórico de envolvimento com esquemas de corrupção, o magistrado entendeu a necessidade de novamente prender o ex-secretário, afim de “resguardar a ordem publica”.   “Por supedâneo, a prisão preventiva do investigado Célio Rodrigues da Silva, é de extrema importância, como providência cautelar para resguardar a ordem pública, medida esta que fará cessar esses danos e, evitará que novas infrações contra o erário público seja perpetradas”, disse. MÍDIA NEWS

Polícia encontra corpo com mãos amarradas e crânio fraturado

Um homem ainda não identificado foi encontrado morto na madrugada de domingo (12) em Sinop (a 476 quilômetros de Cuiabá). A vítima estava com as mãos amarradas e foi espancada até a morte e teve o crânio quebrado. Conforme o boletim de ocorrência, o corpo foi encontrado na Rua Joaquim Aleixo Gama, no Bairro Santa Rita, por volta de 1h30. O homem tinha as mãos amarradas e apresentava diversas lesões, principalmente na cabeça. Em volta do corpo havia muito sangue e os investigadores acreditam que aquele foi o local da execução. Segundo a imprensa local, havia no chão exposição de massa encefálica. Vizinhos foram interrogados, mas alegaram não saberem nada. A vítima estava sem documentos e não era conhecida na região. O corpo passará por exames de necropsia e a Polícia Civil investiga o caso MÍDIA NEWS

Maiara se pronuncia após rumores de volta com Fernando

Após internautas apontarem suposta reconciliação entre Maiara e Fernando Zor, e uma foto do cantor sozinho em uma balada no Paraná, a coluna LeoDias procurou a cantora para esclarecer se procedem as informações que circulam na web. Saiba o que ela disse. Apesar de pessoas próximas afirmarem que Maiara ficou, sim, com o ex, a sertaneja garantiu, diretamente de Orlando, nos Estados Unidos, com exclusividade à nossa reportagem, que os dois não estão juntos novamente. “Não procede. Estou há 20 dias fora do Brasil, nem sei da vida dele, nem sei o que está acontecendo aí.” A cantora ainda comentou os boatos que surgem sobre os seus relacionamentos. “Não sei de onde esse povo arruma isso”, disse, entre risos. Focada na carreira, Maiara esteve recentemente em Portugal. Ao lado da irmã, Maraisa, ela gravou o novo DVD em comemoração aos 10 anos de sucesso da dupla. Na última semana, as artistas lançaram o 2° EP do DVD, gravado em São Paulo, no fim do ano passado. LEO DIAS Acesse o grupo do Cuiabá Notícias no WhatsApp e receba notícias atualizadas (CLIQUE AQUI).

Procurador-geral se pronuncia após compra polêmica de iPhones

Já empossado como procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Deosdete Cruz Júnior justificou a polêmica compra de iPhones para membros do Ministério Público em 2020, mas criticou o modelo de aquisição da administração pública, que nem sempre garante os melhores preços. No entanto, ele afirmou que a compra dos 201 iPhones foi mais barata do que poderia. Em 2020 o Ministério Público de Mato Grosso comprou, por meio de processo licitatório, 400 aparelhos smartphones por R$ 2.232 milhões. Só para os modelos Iphone 11 pró MAX 256 foram gastos R$ 1.683 milhão. A ação se tornou ainda mais polêmica por ocorrer em meio a pandemia de covid-19, quando a crise sanitária e econômica atingia números recorde, pessoas estavam sem emprego, não havia vacina, hospitais e medicamentos para atender tanta gente. Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (9), o procurador Deosdete Cruz lembrou da polêmica gerada, mas justificou a compra. “A questão do iPhone, por exemplo, eu vou trazer uma questão concreta, porque eu acho que é importante nós falarmos sobre isso. Um momento de pandemia, um equipamento seguro. Hoje a gente não recebe mais, praticamente, processo físico, tudo é em meio virtual. Naquele momento os setores técnicos diziam que o equipamento mais seguro é o mais moderno, como eles vão dizer”. O chefe do MP ainda explicou que a compra acabou ficando mais barata do que poderia, porque o então procurador-geral José Antônio Borges não escolheu o plano mais oneroso. “O que é que gerou o estresse aqui? Geralmente esses aparelhos vêm embutidos no contrato de telefonia. O procurador-geral fez uma decisão econômica, por mais que tenhamos sofrido todo esse desgaste com a mídia. Ele dissociou, falou ‘não, vai ficar mais barato se eu comprar o celular e tirar isso do pacote’, ficou mais barato, mas gerou todo esse estresse”. Cada iphone custou R$ 8.376 e foram fornecidos pela Electromarcas Comércio e Importação de Eletrônicos. O procurador-geral esclareceu que, por exemplo, lojas que oferecem o aparelho por preços mais baratos muitas vezes não participam dos processos licitatórios. “São decisões administrativas que muitas vezes você vai tomar. Compra de computador, às vezes a gente faz uma licitação e as pessoas falam ‘ah, mas esse computador nas Americanas custa R$ 2 mil menos, por que pagaram tanto?’, porque as Americanas não vêm participar do processo licitatório, porque quando você vende para um ente público, você tem obrigações diferentes que as Americanas têm, ou a Magalu, pra vender pra gente”, disse. O novo chefe do Ministério Público ainda se queixou do modelo de compra e afirmou que o órgão irá continuar tomando decisões que preservem os cofres públicos. “A administração pública tem umas peculiaridades que realmente a torna ineficiente. Se nós pudéssemos ter um modelo de compra, de gestão diferente, mais próximo do que a gente tem com as nossas economias domésticas seria muito melhor, mas não é assim. Mas nós nos empenharemos sim com controle interno. […] vamos procurar tomar sempre decisões que preservem ao máximo o erário público, que quando o gasto for necessário justificar tanto tecnicamente como para a opinião pública”, afirmou. GAZETA DIGITAL

Homem mata pai a facadas durante briga familiar em MT

Sérgio Filho Gomes, 52, foi morto com 15 golpes de faca, durante uma briga familiar, no último sábado (11), em Matupá (695 km ao norte de Cuiabá). O autor do crime é o filho da vítima, de 30 anos, preso em flagrante.   Conforme apurado pelo Gazeta Digital, passava das 22h quando a polícia foi acionada via 190 para uma briga familiar, onde havia pessoas esfaqueadas.   Quando chegaram, confirmaram a situação. Ambulância do Hospital Municipal foi acionada para socorrer as vítimas. Testemunhas contaram que Sérgio estava bebendo desde a sexta-feira (10). No sábado, ele continuou com a bebedeira e iniciou a briga com um amigo da família. Em posse de uma faca, ameaçou mata-lo. A irmã de Sérgio pediu para o amigo ir embora, com medo do caso terminar em tragédia.   Mas, Sérgio se apossou de outra faca e foi para cima da esposa, que correu pedindo socorro e chamou o filho. A irmã dele conseguiu tomar uma das facas e acabou ferida na mão.   O marido dela – cunhado do suspeito – chegou a ser esfaqueado na altura do peito e na mão direita. Quando o filho de Sérgio chegou na casa, flagrou a tia caída no chão, ferida.   O rapaz foi para cima do pai e quase foi esfaqueado. Ele conseguiu tomar uma faz facas e desferiu ao menos 15 golpes contra ele, que foi socorrido, não resistiu e morreu no hospital. Polícia prendeu o rapaz em flagrante. Ele foi autuado por homicídio. O caso segue sob investigação. GAZETA DIGITAL