Serviço de Psicologia gratuita na UFMT tem inscrições iniciadas
Inscrições estão abertas nos dias 9 e 10 de fevereiro
Museus oferecem oficinas gratuitas de samba e de confecção de máscaras
A atividade será realizada no sábado (11.02), das 9h às 11h. São 25 vagas gratuitas e as inscrições estão abertas.
Emanuelzinho faz críticas ao Banco Central
O deputado federal Emanuelzinho (MDB), abertamente alinhado ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seguiu o discurso do petista e criticou a política monetária do Banco Central (Bacen), em pronunciamento feito nesta quarta-feira (08), na Câmara dos Deputados. De acordo com o parlamentar mato-grossense, a taxa de juros praticada no Brasil atualmente só beneficia “o capital especulativo que rende a partir de uma taxa de juros dessa altura”. Atualmente, a taxa de juros definida pelo Banco Central é de 13,75%. “Nós temos um Brasil que está virando um fazendão, porque só vive da exportação da proteína animal, do minério e de outras commodities que estão sempre voláteis aos preços, diferentes dos preços internacionais, diferente da indústria nacional”, disse o deputado. A manifestação de Emanuelzinho faz coro às críticas do próprio presidente da República e parlamentares da esquerda no Congresso. Lula disse, na última segunda-feira (06), que “não existe justificativa” e que é “uma vergonha” a taxa de juros do Brasil. Além de Emanuelzinho, deputados como Guilherme Boulos (PSOL) e Lindbergh Farias (PT) teceram críticas ao Bacen. O presidente do órgão, Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 2024, tem evitado polemizar as declarações de Lula ou dos parlamentares. Emanuelzinho ressaltou que, apesar de ser independente, conforme estabelece a legislação, “o Banco Central não está imune a críticas e nem é inquestionável”. Disse, ainda, que não existe pressão inflacionária que justifique a taxa de juros estabelecida. “Sem contar que a indústria, senhor presidente, que é prejudicada com esse valor nas alturas da taxa de juros, é o setor que melhor emprega, é o setor que mais bem remunera e é o setor que tem sido prejudicado. Que nos últimos 10 anos tivemos quase 30 mil indústrias fechadas no nosso país. É uma média de 17 indústrias por dia”, destacou o deputado. Emanuelzinho lembrou que 80% dos fertilizantes usados no Brasil são importados da Rússia, país que se encontra em guerra com a Ucrânia desde o ano passado. Lembrou também que nos últimos quatro anos a Petrobras fechou três fábricas de fertilizantes. Todos esses fatores, destaca o parlamentar, colaboram para um aumento no valor de comercialização desses produtos. “Nós estamos na contramão da história. Muitos países da Europa já estão fazendo a desindustrialização positiva, migrando para o setor de serviço, o Brasil nem pela industrialização necessária ainda passou. Então, devemos nesses próximos quatro anos focar na industrialização do país, senhor presidente”, concluiu Emanuelzinho. REPÓRTER MT
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A participação é gratuita e precisa ser confirmada com inscrições prévias
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Remédios à base de canabidiol passam a ser ofertados na rede pública de saúde de Mato Grosso
A partir de Março, o Governo de Mato Grosso passa a fornecer, pelo Sistema único de Saúde (SUS), medicamentos feitos à base de canabidiol. A lei nº 11.883/2022, de autoria do deputado Wilson Santos, foi promulgada pela Assembleia Legislativa no dia 24 de novembro de 2022. Em suas redes sociais, o deputado falou sobre a importância da substância para o tratamento de muitas doenças. Além disso, informou que o governo disponibilizou o valor de 10 milhões do orçamento deste ano para garantir a disponibilidade gratuita deste medicamento. “É com muita satisfação que informo que a partir de março, o Governo de Mato Grosso está obrigado a fornecer medicamentos à base de canabidiol na rede SUS. Sou autor da Lei 11.883/22, que disciplina a aquisição e distribuição destes medicamentos no estado. Também de emenda ao orçamento garantindo R$ 10 milhões para a compra destes produtos”, disse o deputado em seu Instagram. Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por Wilson Santos (@wilsonsantosmt) Doenças tratadas com remédios à base de canabidiol O canabidiol (CBD) é um ingrediente importante em plantas de cannabis (conhecidas também por cânhamo ou maconha). É muito recomendado para vários tipos de tratamento, como, ansiedade, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Transtorno do Espectro Autista (TEA), Dor crônica, Epilepsia, Glaucoma, Síndrome do intestino irritável (SII), Acne, entre outras.
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Secretário volta a ser alvo de queixas; Botelho diz que fará cobrança a Mauro
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União Brasil), subiu o tom contra o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), Marcelo de Oliveira, nesta quarta (08). O parlamentar afirmou que tem recebido reclamações de prefeitos e deputados quanto ao tratamento dispensado pelo secretário quando é procurado para atender demandas. Criticando a rispidez do secretário, Botelho prometeu que levará as queixas diretamente ao governador Mauro Mendes (União Brasil) e pedirá providências. “Alguns deputados fizeram essas colocações [contra Oliveira]. Eu acho que as reclamações têm que ser levadas para Casa Civil, para o governador e para o próprio secretário, e cabe a nós deputados, e a mim como presidente, fazer isso. E eu vou fazer”, afirmou. Assessoria Essa não é a primeira vez que a postura de Oliveira é criticada por agentes políticos. Botelho argumentou que a “dureza” do secretário será pontuada em reunião com Mauro e defende que a postura deve ser alinhada, visando garantir que prevaleça o respeito entre o Legislativo e Executivo. “Chegou inclusive a colocação que ele é um grande secretário, mas tem tratado alguns prefeitos [de forma] um pouco dura. Acho que é uma questão que nós podemos alinhar, definir isso e conversar com o secretário. São pontos que precisam ser melhorados, são pontos simples […] para [garantir] o respeito e o atendimento”, acrescentou. Marcelo de Oliveira está à frente da Infraestrutura desde 2019 e já se viu “enrolado” em confusões no passado pela postura classificada como “ranzinza” ou pelas respostas atravessadas e alfinetadas disparadas a políticos, tendo incluindo histórico de divergências com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e aliados da atual gestão, como o senador Jayme Campos (União Brasil). RDNEWS
Carne brasileira é a 3ª mais cara da América Latina e a da Suíça tem o valor mais alto do mundo
Chile, Uruguai e Brasil são, nessa ordem, os países que vendem carne bovina com os preços mais altos na América Latina, de acordo com o levantamento feito pela base de dados Numbeo. Por aqui, o quilo do produto custa, em média, R$ 41,87. No Chile, ele sai por cerca de R$ 58,36 e, no Uruguai, chega a custar R$ 56,72. Depois do Brasil, o Peru tem a carne mais cara do continente, com o quilo custando R$ 35,69. A Argentina vem na quinta posição, com o preço de R$ 32,27 pelo quilo do produto. Considerando os países que têm a carne mais cara do mundo, o Brasil ocupa a 78ª posição. Em primeiro lugar está a Suíça, onde o quilo custa R$ 265,46. Na sequência vem o Líbano (R$ 193,11), a Coreia do Sul (R$ 173,53), a Noruega (R$ 145,60) e a Holanda (R$ 133,68). Segundo o IEA (Instituto de Economia Agrícola), o preço da carne bovina no varejo, que era R$ 43,39 o quilo em agosto do ano passado, vem caindo desde então, e chegou a R$ 40,98 em janeiro deste ano. Levando em consideração o valor do salário mínimo, o preço da carne de boi representa cerca de 3% do piso da remuneração do brasileiro, que é de R$ 1.302,00. Isso ajuda a explicar por que está cada vez mais difícil colocar esse alimento na mesa. O alto custo do produto no mercado interno também se deve a uma estratégia dos produtores que, no ano passado, deram prioridade à reprodução e ao aumento do rebanho, uma vez que a venda de animais vivos era mais vantajosa. A previsão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) era de que a produção de carne bovina do Brasil atingisse o menor patamar em mais de 20 anos, mesmo com aumento nas exportações AGORA MT