Larissa e Cristian brigam após cobra no Queridômetro: “Meus alvos”
O tempo fechou na casa do BBB23 na tarde desta segunda-feira (6/2). Larissa e Cristian protagonizaram uma discussão acalorada. Isso aconteceu após a personal trainer descobrir que ganhou uma cobra do empresário na classificação diária do Queridômetro. Ao tentar entender a justificativa, ela ouviu que é um dos alvos do brother. “Sou uma trouxa mesmo. Estava falando bem de você ontem”, disse Larissa. “Ah, acredito”, ironizou Cristian. “Por que você me deu cobra? O que mudou de ontem para hoje?”, indagou ela. rio. “Por que?”, quis entender ela. “Cobra é falsidade. Se tivesse dado alvo, ok, tanto que já te dei alvo também, mas cobra eu queria que você me explicasse o motivo ou então me explica no Jogo da Discórdia hoje”, desafiou ela. “Pode ser, serve pra isso mesmo”, concordou o rival. LÉO DIAS METRÓPOLES
‘Político tem que ter palavra’, diz Botelho sobre voto contrário na eleição da Mesa Diretora
Eleito para seu 4º mandato na presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL), o deputado Eduardo Botelho (União) voltou a se queixar do voto “não” que sua chapa recebeu na eleição da Mesa Diretora da AL para o biênio 2023/2024. Segundo o parlamentar, todos os seus colegas aprovaram a chapa. Botelho não gostou de um deles ter voltado atrás e disse que político “tem que ser pessoa de palavra”. A chapa “Assembleia Unida por Mato Grosso”, que tem Eduardo Botelho como presidente e Max Russi (PSB) como 1º secretário, recebeu 23 votos favoráveis e um contrário. Em seu discurso, Botelho agradeceu os votos e ainda disse “eu considero unanimidade, acho que essa pessoa que votou ‘não’ errou”. Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real, na manhã desta segunda-feira (6), o presidente da Casa de Leis criticou o autor do voto “não”, que ainda não se revelou, por considerar que “todos foram consultados, todos disseram que era o melhor”. “Eu disse o seguinte, que acho ruim. E isso [de não manter a palavra] acabou dentro da Assembleia, porque os 14 que estavam comigo se mantiveram firmes até o final, então houve uma mudança de postura. Embora eu não tivesse oferecido nada, se mantiveram firmes até o final”. O deputado disse que essa atitude, de prometer e não cumprir, não condiz mais com a postura dos parlamentares nas articulações na Assembleia. “Acho que isso mudou muito, e tem que mudar em tudo, inclusive nas políticas futuras. Os candidatos, quando fizerem suas promessas, têm que ser cumpridas na hora que ele assumir o mandato, tem que acabar com esse negócio de político que fala uma coisa e chega na hora faz outra, eu tenho pregado isso, político tem que dar exemplo para a população, tem que ser pessoa de palavra”. GAZETA DIGITAL
Vereadores criam CPI para investigar atos do Gabinete de Intervenção
Vice-líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá, vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), protocolou na tarde desta segunda-feira (6), um requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os atos do Gabinete de Intervenção do Estado na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. A CPI foi apresentada em conjunto com o vereador Luis Claudio (PP), que retornou ao Legislativo após dois anos no comando da Secretaria Municipal de Governo do Palácio Alencastro.O documento recebeu a assinatura de 15 parlamentares, todos integrantes da base aliada do prefeito. (Confira a lista abaixo). No texto, os vereadores justificaram que um relatório elaborado pela Comissão Multidisciplinar da Prefeitura de Cuiabá concluiu que as ações da equipe de Intervenção teriam causado graves danos à gestão da saúde do Município. “Tais conclusões necessitam de ampla e irrestrita apuração por esta Casa de Leis, com vistas a dar uma resposta a toda a sociedade cuiabana. Afinal, se tais fatos realmente aconteceram nos moldes indicados, temos um indiscutível uso político do instrumento da intervenção, vilipendiando o pacto federativo previsto na Constituição Federal, com reflexos nefastos para a Saúde Pública de Cuiabá-MT”, cita. O pedido de CPI ainda terá que ser apreciado e apresentado pelo presidente da Casa de Leis, vereador Chico 2000 (PL). A composição da comissão deverá ser definida nos próximos dias. Confira os vereadores que assinam a CPI: Luis Cláudio (PP) Pastor Jeferson (PSD) Sargento Vidal (MDB) Marcus Brito Junior (PV) Renivaldo Nascimento (PSDB) Rodrigo de Sá (Cidadania) Kássio Coelho (Patriota) Cezinha Nascimento (União Brasil) Rogério Varanda (PV) Adevair Cabral (PTB) Dídimo Vovô (PSB) Paulo Henrique (PV) Mario Nadaf (PV) Lilo Pinheiro (PDT) GAZETA DIGITAL
Governo brasileiro oferece ajuda à Turquia e à Síria, segundo Itamaraty
O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota na qual manifesta solidariedade e condolências aos povos da Turquia e da Síria, e às vítimas dos abalos sísmicos que deixaram pelo menos 1,6 mil mortos, além de “milhares de pessoas feridas” e prejuízos materiais incalculáveis. O Itamaraty informou que está acompanhando “com grande preocupação” as informações sobre o terremoto que afetou com maior intensidade os dois países na manhã de hoje (6). “O governo brasileiro está providenciando formas de oferecer ajuda humanitária às populações afetadas pelo terremoto”, diz a nota. Segundo a pasta, não há, até o momento, notícia de brasileiros mortos ou feridos. “As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos na região, em regime de plantão”, acrescentou. Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas. “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, disse Lula por meio de redes sociais. O terremoto de magnitude 7.8, que ocorreu no início da manhã, foi o pior a atingir a Turquia neste século. Também foi sentido no Chipre e no Líbano. Equipes de resgate que operam em um inverno rigoroso retiravam vítimas dos escombros em toda a região.O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse que 45 países se ofereceram para ajudar nos esforços de busca e resgate. Na Síria, já devastada por mais de 11 anos de guerra civil, o Ministério da Saúde informou que pelo menos 326 pessoas morreram e 1.042 ficaram feridas. No noroeste controlado pelos rebeldes sírios, as equipes de resgate afirmaram que 147 pessoas morreram. O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o terremoto ocorreu a uma profundidade de 17,9 quilômetros e relatou uma série de terremotos, um de magnitude 6.7. A região atravessa falhas sísmicas.
Medeiros critica Lula e propõe lei para impedir que BNDES financie obras no exterior
Para Medeiros, o dinheiro do BNDES deveria ser usado prioritariamente para promover ações de desenvolvimento dentro do território nacional
Jogadores brigões em Athletico x Coritiba podem pegar até 12 jogos de suspensão; procurador quer ouvir árbitro
O procurador do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), Pedro Henrique Val Feitosa, pretende fazer as denúncias da briga entre jogadores no gramado da Arena da Baixada até o final deste semana. A confusão aconteceu no empate em 1 a 1 entre Athletico e Coritiba, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense. O árbitro Jose Mendonça da Silva Junior fez nove expulsões (cinco atleticanos e quatro alviverdes): zagueiros Pedro Henrique e Thiago Heleno, o lateral Pedrinho, o volante Christian e o meia-atacante David Terans, do Furacão. Já do Coxa foram o técnico António Oliveira, o zagueiro Marcio Silva e os atacantes Alef Manga e Fabrício Daniel Em contato com o ge, Feitosa afirmou que os atletas serão denunciados no artigo 254-A, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), e podem pegar de quatro até 12 jogos de suspensão. Depois da denúncia, eles serão julgados por três comissões disciplinares, que cabem recursos ao Pleno e ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). – Ele expulsa oito jogadores, mas tem mais que participam. Estamos analisando com calma para não cometer injustiça e punir todos os envolvidos. Fazemos um exame da conduta de cada e imagino que os que mais participaram vão pegar de cinco a oito partidas – declarou. O procurador disse que pretende conversar com o árbitro para maiores explicações, já que os cincos expulsos do Athletico dão a possibilidade de W.O por não ter o número mínimo em campo. A arbitragem suspendeu a partida por falta de segurança pela invasão de três torcedores, que não foram identificados, segundo a súmula. Caso o Furacão seja denunciado, pode acarretar também em perdas de mando e de campo. A possibilidade, contudo, é remota. O clube atleticano não se manifestou até agora. Jose Mendonça da Silva Junior, em todos os casos, declarou que não conseguiu apresentar o cartão vermelho aos jogadores dentro de campo “devido ao clima hostil daquele momento”. – A identificação (dos invasores) é exclusão de responsabilidade. Houve uma suspensão e essa falta de segurança é responsabilidade do Athletico. Isso dá a possibilidade em cima do clube. Sobraram só seis jogadores e geraria W.O por não ter o número mínimo, mas ficou uma confusão na súmula (se expulsões foram antes ou depois do fim do jogo) e ainda vamos se cabe para perda de ponto. Queremos ouvir o árbitro – avaliou. O TJD-PR espera que o primeiro julgamento aconteça até o final deste mês, já que existe o feriado do Carnaval na próxima semana. Até lá, os nove expulsos cumpre apenas a suspensão automática no jogo seguinte. A ideia da Procuradoria é que os envolvidos sejam punidos ainda neste estadual. A primeira fase se encerra em 26 de fevereiro, enquanto as quartas são em 5 e 12 de março, as semifinais acontecem em 19 e 26 de março e as finais estão previstas para 2 e 9 de abril. Caso isso não ocorra, a possível punião se estende para o próximo estadual – se o jogador mudar de time, carrega a punição para 2024 no clubes que estiver vinculado. – Vamos tentar a punição, ao menos, para o final do torneio, que envolve o mata-mata. A gente já está falando com os procuradores para promover a denúncia o mais rápido possível – finalizou. O primeiro clássico Atletiba terminou empatado em 1 a 1. O Coxa saiu na frente, com Kaio César, mas o Furacão empatou com Pablo e manteve a liderança do estadual. Relembre Na reta final do Atletiba, aos 51 minutos, Marcio Silva (Coxa) e David Terans (Furacão) começaram a se estranhar perto da área. Logo depois, o alviverde Alef Manga entrou na confusão com Terans e provocou uma reação de jogadores atleticanos, como Pedro Henrique e Thiago Heleno. A partir daí, atletas das duas equipes se envolveram em discussões e empurrões espalhadas pelo gramado. O rubro-negro Pedrinho chegou a acertar um chute em Manga e depois foi perseguido por atletas coxa-brancas. Pedro Henrique e Fabrício Daniel também trocaram socos. Um torcedor do Athletico ainda invadiu o campo e, depois de agredir o goleiro Marcão, do Coritiba, foi contido pelos seguranças particulares. De acordo com a Demafe, ele será punido por um ano de frequentar os estádios. Outros dois torcedores chegaram a entrar no gramado e foram encaminhados a Demafe. Após 14 minutos, a arbitragem se reuniu com dirigentes e os capitães dos dois clubes. As partes deliberaram, e o árbitro suspendeu o jogo – tinham apenas mais dois minutos para jogar do acréscimo dado. Vale destacar que o Atletiba 391 foi o quinto seguido de torcida única. Os clubes optaram por essa decisão após a confusão nas arquibancadas no clássico do ano passado, pelo estadual. O Athletico perdeu os 100% de aproveitamento, mas segue na liderança do estadual, com 19 pontos. Já o Coritiba permanece na cola, com 17 pontos, na vice-liderança. O Furacão visita o Cianorte na quarta-feira, no estádio Albino Turbay, na próxima rodada. Já o Coxa só volta a campo no outro domingo, contra o São Joseense, no estádio do Pinhão, em São José dos Pinhais. GE
Vítor Pereira garante Flamengo preparado e com espírito de superação para o Mundial
Mais do que preparado, o Flamengo chega ao Mundial de Clubes com espírito de superação. Esse foi o discurso do técnico Vítor Pereira um dia antes da semifinal contra o Al Hilal, na próxima terça-feira, às 16h (de Brasília), em Tânger. Após afirmar que o tempo de preparação não foi o ideal, o treinador destacou o trabalho feito desde o desembarque no Marrocos – O trabalho do treinador é alinhar o pensamento coletivo. Precisamos preparar a equipe para momentos em que pressiona alto, médio, momentos em que nos vão empurrar para trás. No ataque, hora vamos jogar bem alto, hora seremos pressionados e precisaremos sair da pressão. Esse é o alinhamento que ainda temos que fazer. O entendimento vai surgindo, essa identificação coletiva – disse em entrevista coletiva. – O tempo de trabalho não é muito, mas eu sabia quando aceitei o desafio. O calendário já apresentava o Mundial de Clubes nessa altura. Há falta de tempo, mas isso nunca será justificativa para não encarar com a ambição que nós estamos encarando – completou. Vítor Pereira em coletiva para o Mundial de Clubes — Foto: Fred Gomes / ge Na última sexta-feira, na chegada ao Marrocos, repercutiu a declaração do treinador sobre o trabalho curto antes do Mundial. “O tempo de preparação não foi o ideal”, disse. Vítor apontou que aspectos mentais e emocionais também farão a equipe evoluir. – Às vezes somos mal interpretados. Não disse que a equipe estava mal fisicamente. Me perguntaram se a equipe estava nas mesmas condições da disputa da Libertadores, meses atrás, e eu disse que isso era impossível, porque é outro momento da temporada. Estamos a iniciar a temporada, é diferente a condição em todos os níveis. Tático, técnico, físico, emocional… Nesse momento, o que conta, mais do que o físico, é o anímico. É a vontade que temos de levar esse título para casa. É com essa superação, apesar do pouco tempo de trabalho, é que eu estou à espera de ver os meus jogadores. – Trabalhamos bem, no sentido de ficarmos mais consistentes, percebermos melhor os momentos do jogo. Estamos mais preparados para amanhã. Experiência na Arábia Saudita Vítor Pereira treinou o Al Ahli na temporada 2013/2014. Experiência que ele enxerga como vantagem para a disputa da próxima terça, quando terá pela frente outra equipe da Arábia Saudita. O treinador elogiou o futebol daquele país e a evolução feita nos últimos 10 anos. + Vítor Pereira garante Flamengo preparado e com espírito de superação para o Mundial – Conheço bem o futebol árabe, já estive na Arábia Saudita. O pior erro que podemos cometer é achar que teremos alguma facilidade. Não acho que o aspecto físico será decisivo. Conheço bem o time deles, os aspectos individuais e coletivos. Têm qualidade, até por isso sempre mantém o nível. – Tive um ano na Arábia Saudita, conheço bem o futebol de lá, o nível dos jogadores. Tem havido uma evolução. Estive lá há 10 anos, e desde então o Al Hilal tem se mantido em um nível alto. Tem mais estrangeiros também. O futebol tem evoluído, tanto que conseguiu bater o campeão do mundo, a Argentina. Há 10 anos, não seria possível. Outras respostas de Vítor Pereira Pressão pelo título É muito melhor ter pressão para títulos, para ganhar, para chegar a uma final, do que ter uma pressão por rebaixamento. Essa é uma que sufoca. A pressão por títulos nos incendeia, nos anima, entusiasma. É uma pressão boa. É uma oportunidade única, estar a dois jogos de um momento incrível em nossas carreiras. Sonho do Mundial – Motivado, como estamos todos. Sabemos que podemos dar uma alegria muito grande aos nossos torcedores. Representamos milhões de pessoas, e representamos também um continente. Queremos dar essa alegria. Temos essa motivação e essa força anímica para disputar a partida de amanhã – disse em entrevista coletiva. Vítor Pereira afirma que tempo de trabalho foi curto até o Mundial Tempo de trabalho O tempo de trabalho não é muito, mas eu sabia quando aceitei o desafio. O calendário já apresentava o Mundial de Clubes nessa altura. Há falta de tempo, mas isso nunca será justificativa para não encarar com a ambição que nós estamos encarando. Método de treinamento Eu tive a oportunidade de conhecer o professor Vitor Frade e de estudar com ele. Minha universidade foi com ele. É um processo de treino que já vem se consolidando há muitos anos. Direciona o treino para os aspectos táticos, mas que também condicionam o físico. Se eu tenho uma forma tática de jogar, a forma física vai se adaptar a esse modo de jogar. Como o tempo era curto, direcionamos para determinados princípios táticos e treinamos a equipe para poder performar. GE
Jogador Willian Arão relata clima de luto e devastação após terremoto na Turquia deixar mais de mil mortos: ‘Tragédia sem precedente’
O jogador brasileiro Willian Arão, que é paulistano, já jogou no Flamengo e atualmente mora em Istambul, na Turquia, relatou durante entrevista à GloboNews o clima de luto, medo e devastação no país. Um terremoto de 7,8 de magnitude na região central da Turquia deixou mais de 2 mil mortos na manhã desta segunda-feira (6). Veja fotos do terremoto ao final da reportagem. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor foi tão forte quanto um registrado no país em 1939 e que vitimou mais de 30 mil pessoas.“Os turcos e nós também estamos recebendo [a situação] de uma forma devastadora porque é uma tragédia sem precedente. Eles são muito patriotas. Estão todos mobilizados para tentar ajudar para tentar prestar serviço de alguma forma. Companheiros nossos de trabalho estão soterrados, suas famílias também, então é uma tragédia imensa”, afirmou Arão. “Infelizmente o clima também não tem ajudado, porque em algumas partes ainda há neve, tem muito frio, então isso também dificulta um pouco, mas é um clima de luto mesmo, muita tristeza”, disse o jogador. Arão contou que estava concentrado para um jogo marcado para esta noite quando soube do terremoto. O local onde o jogador estava fica a cerca de 1.400 quilômetros do epicentro do tremor principal Jogador Willian Arão, ex-Flamengo, atualmente no Fenerbahçe, relata situação da Turquia após terremoto — Foto: GloboNews/Reprodução “Eu não senti, a gente não sentiu o tremor aqui em Istambul. Depois de saber, tranquilizei a família, perguntei como a minha família aqui em Istambul estava, porque, como a gente tinha jogo, eu estava concentrado. Depois também falei com os meus irmãos, falei com o meu pai, dizendo que estava tudo bem. Mas a gente jogou nessa cidade, em Gaziantep, há semanas e, provavelmente, muitas dessas pessoas estavam no estádio também.” “Os próprios jogadores que têm amigos, alguns trabalhadores do nosso time, os funcionários, todos eles têm amigos de algumas partes desses lugares [atingidos]. Então, você vê apreensão neles e sente a dor deles, porque pode acontecer com qualquer um. É muito triste. Você vê crianças, você vê gente de todas as idades. E, como eu disse, tem ainda a questão do frio também que em algumas partes estão com -2°C, -3°C, sensação de -5°C”, diz. Prédio destruído após terremoto em Jandaris, no distrito de Afrin, noroeste da Síria, nesta segunda-feira (6) — Foto: Rami al Sayed/AFP O jogador ainda relatou sobre os moradores estarem se unindo para ajudar nas buscas pelos soterrados nas áreas atingidas. “Tem muita gente se mobilizando, já tem muita gente saindo propriamente de Istambul, que é propriamente onde eu vivo, indo pra lá [área mais afetada], ajudando, todo mundo de alguma forma tentando ajudar. Eu consegui ver o pessoal do clube tentando bolar uma estratégia pra ver como nós, jogadores e o próprio clube, poderíamos ajudar de alguma forma.” “O que eu posso fazer nesse momento é orar pra essas famílias, orar pra que eles consigam resgatar o maior número de pessoas possível, porque é devastador mesmo.” Turquia fica entre 3 placas tectônicas Imagens mostram equipes resgatando sobreviventes do terremoto na Turquia e Síria Esse foi um dos abalos sísmicos mais mortais que ocorreram nas últimas décadas na Turquia, uma das zonas de terremotos mais ativas do mundo. Até a última atualização desta reportagem, milhares de pessoas ainda estavam desaparecidas. Segundo especialistas e centros de pesquisa de atividades sismológicas, os principais pontos que podem explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada são: O fato de que a Turquia fica espremida entre três placas tectônicas que se atritam — a da Eurásia, ao norte, a da África-Arábia ao sul, e a Placa da Anatólia; Dessa vez, o epicentro do tremor, ou seja, o ponto da superfície onde o terremoto é primeiro sentido, foi perto da cidade de Gaziantep, uma região no centro-sul da Turquia bem perto da fronteira com a Síria e próxima do encontro dessas placas; Segundo o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências, esse epicentro foi a 10 quilômetros da superfície, uma profundidade considerada baixa, muito próxima ao solo; o tremor de 1939, por exemplo, aconteceu a uma profundidade equivalente, cerca de 20 quilômetros; Outro fator importante foi a força do abalo sísmico. Ao “The New York Times”, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules, uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de Nova York por mais de quatro dias; Além de toda essa enorme quantidade de energia liberada inicialmente, de acordo com o USGS, o terremoto desta segunda foi seguido, 11 minutos depois, por um tremor secundário de magnitude 6,7 e, horas mais tarde, por um de magnitude 7,5, que provocaram maiores destruições; Fora isso, houve mais de 50 réplicas — tremores menores que sucederam o principal; Por causa das mudanças na crosta terrestre, grandes terremotos são frequentemente seguidos por esses tremores secundários. O de 1939, por exemplo, também produziu tremores do tipo. Contudo, com o passar do tempo, e a consequente recuperação das falhas, esses eventos se tornam cada vez mais raros; Apesar disso, ainda de acordo com o USGS, terremotos mais rasos como esse da Turquia são muito mais prováveis de serem seguidos por tremores secundários do que terremotos mais profundos, com epicentros maiores que 30 km de profundidade. Ainda de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, apenas três terremotos de magnitude 6 ou mais ocorreram nas proximidades do tremor desta segunda desde 1970. Um dos maiores, de magnitude 6,7, ocorreu a nordeste do terremoto desta segunda-feira, em 24 de janeiro de 2020. E todos esses terremotos anteriores ocorreram ao longo ou nas proximidades da falha da Anatólia Oriental. Terremoto mata mais de mil na Turquia e na Síria — Foto: Arte/g1 O Círculo de Fogo do Pacífico (uma região longe desse tremor de segunda) é a área com mais terremotos no mundo. Mas, historicamente, o sul da Turquia e o norte da Síria sofreram terremotos significativos e prejudiciais no passado. Segundo o USGS, um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a
Ministro anuncia início da fase policial em território Yanomami
Expectativa é que 80% dos garimpeiros deixem região nos próximos dias
Morte de rapaz que reagiu a abordagem divide opiniões nas redes
POR: MÍDIA NEWS A morte de Diego Kalininski, de 25 anos, abalou o Município de Vera (a 458 quilômetros de Cuiabá) e dividiu as redes sociais. O rapaz foi morto a tiros durante uma abordagem policial na madrugada de domingo (5). Se por um lado leitores apontaram exageros na ação dos PMs e pediram até mesmo a sua demissão da corporação, por outro houve quem elogiou a postura adotada pelos policiais. Diego Kalininski reagiu a uma abordagem e foi atingido por quatro dos seis disparos feitos pelos policiais. O caso foi registrado por testemunhas e as imagens mostraram parte da ação. Houve discussão, tumulto e agressões, com populares tentando intervir, sem sucesso, na situação. Em uma das últimas fotos publicadas pelo rapaz em sua rede social foram mais de mil comentários “discutindo” o caso. “Esse povo perdeu o senso de noção e respeito pelas autoridades do nosso país. Logo mais vão pra redes sociais se vitimizar e alegar que o rapaz estava bêbedo, mas cadê os amiguinhos que ao invés de amenizar a situação, o incentivaram?”, dizia uma das publicações. “Se tivesse acatado as ordens e ido para casa estaria vivo”, disse outro. Outros vão mais além e dizem que Diego “pediu para ser morto” diante da sua reação à abordagem. “Polícia tá certinha, quem procura acha. Foi dar uma de machão e se f*, tá lá debaixo de 7 palmos”, publicou outro. “Atitude de moleque. Não sou policial, mas a minha esposa é, e me pergunto se ele tivesse conseguido pegar a arma. Poderia ser um pai de família que estava trabalhando morto por um moleque irresponsável que achou homem demais”, afirmou mais um. Por outro lado há quem aponte a ação exagerada da Polícia que efetuou seis disparos à queima-roupa para conter um homem. “O policial errou. O princípio da proporcionalidade gradual da força foi quebrado aí”, dizia uma das publicações. Outro leitor chamou o caso de “assassinato” e disse que os policiais agiram e não deram a menor chance de defesa a Diego. “Uso desproporcional da força, despreparo total desses policiais militares”, afirmou mais um dos leitores. “Foram irresponsáveis, agora o que a sociedade espera de verdade é que nem a mídia e nem o Judiciário deixem isso passar em branco e ponham esses policiais no olho da rua”. Uma amiga do rapaz também saiu em sua defesa atestando o caráter de Diego. “99% das pessoas que estão aqui falando bosta, asneiras, cagando pela boca não conheciam o Diego”, disse a amiga. “O policial atirou pra matar, não foi pra neutralizar por** nenhuma, atirou a queima roupa, infelizmente Diego pagou com a vida o acontecido”, completou. A amiga descreveu o rapaz como uma pessoa “de bem, trabalhador, alegre, um amor de pessoa com todos ao seu redor”.