Max Russi se aproxima do governo Lula via ministros do PSB

                                                                                            Chico Ferreira Gazeta Digital O deputado estadual, Max Russi (PSB), apresentou uma série de demandas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em prol de Mato Grosso, como abertura de curso de Medicina na região do Araguaia, bem como reforma do Aeroporto Internacional de Cuiabá.   Russi se reuniu com o presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), para apresentar a demanda da criação do curso de Medicina pelo Centro Universitário do Vale do Araguaia (Univar) e até pelo campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Barra do Garças (509 KM a leste de Cuiabá).   Russi alegou que é uma demanda da região e que poderá beneficiar todos os municípios do Vale do Araguaia. Alckmin lembrou que a demanda poderá ser atendida, já que a moratória assinada pelo então presidente Michel Temer em 2018, que congelou a abertura de novas vagas por cinco anos se encerrará em abril deste ano.   “Depois de Abril o MEC (Ministério da Educação) deverá apresentar os critérios para a criação de novos cursos de medicina. Pode contar comigo”, disse Alckmin.   O deputado também esteve reunido com o ministro de Portos e Aeroportos, Marcelo França (PSB), onde pediu revisão do contrato de concessão do Aeroporto Internacional Marechal Rondon.  Segundo Russi, não houve os investimentos necessários para a implementação de vôos internacionais. Segundo o ministro, algumas concessões não tiveram os investimentos em seus prazos estabelecidos, por falta de fiscalização do governo Bolsonaro.   “O governo já alertou, que se for necessário, vamos fazer a intervenção e passa a gerenciar. A gente quer a parceria privada, mas todo mundo precisa honrar o seu compromisso”, disse.   Max Russi que evitou declarar apoio ao presidente Lula (PT) nas eleições do ano passado, tem aproveitado os ministérios que o PSB comanda para buscar investimentos para o Estado.

Instituto alerta para temporais durante o fim de semana em Mato Grosso

Chuvas intensas devem marcar o fim de semana em Mato Grosso, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há alerta de tempestades para Cuiabá e outros 56 municípios. Na Capital, a chuva que deu início na madrugada desta sexta-feira (25) deve se prolongar para o sábado e domingo, termômetros ficam entre 21°C e 31°C. A umidade relativa do ar fica entre 100% e 70%.  Em Cuiabá, o céu amanheceu nublado e com chuva. Os termômetros registram a mínima de 21°C. Já em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá), cidade que está em um ponto mais alto, o clima tende de ser mais fresco, os termômetros ficam entre 20°C e 29°C. Chove o final de semana inteiro.      Para Rondonópolis (212 km ao sul) e Sinop (500 km ao norte), os termômetros ficam entre 22°C e 31°C. Já em Nobres (146 km ao médio-norte) e Nova Mutum (264 km ao norte) os termômetros registram  31°C e 21°C.     Veja as cidades sob alerta :  Acorizal Alto Araguaia Alto Garças Alto Paraguai Alto Taquari Araguainha Araputanga Barão de Melgaço Barra do Bugres Cáceres Campos de Júlio Campo Verde Chapada dos Guimarães Colniza Comodoro Conquista D’Oeste Cuiabá Curvelândia Dom Aquino Figueirópolis D’Oeste Glória D’Oeste Guiratinga Indiavaí Itiquira Jaciara Jangada Jauru Juscimeira Lambari D’Oeste Mirassol d’Oeste Nossa Senhora do Livramento Nova Lacerda Nova Olímpia Pedra Preta Poconé Ponte Branca Pontes e Lacerda Porto Esperidião Porto Estrela Poxoréu Reserva do Cabaçal Ribeirãozinho Rio Branco Rondolândia Rondonópolis Rosário Oeste Salto do Céu Santo Antônio do Leverger São José do Povo São José dos Quatro Marcos São Pedro da Cipa Tangará da Serra Tesouro Torixoréu Vale de São Domingos Várzea Grande Vila Bela da Santíssima Trindade

Eleição na Câmara: partidos que apoiam Lira articulam bloco único, com PT e PL

                                                                                                                                                                                                                                                   Reprodução A aliança parlamentar formada por Arthur Lira (PP-AL) é tão hegemônica que tem potencial de unir dois partidos que estiveram em lados opostos na eleição presidencial de 2022. Legendas que apoiam a reeleição do presidente da Câmara articulam a formação de um bloco único, que reunirá o PT, do presidente Lula, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Outros partidos também devem integrar o bloco, como União Brasil, PP, PSD, MDB e Republicanos. A ideia é a construção de um acordo para a distribuição dos cargos da Mesa Diretora e das presidências das comissões da Casa. O tamanho das bancadas é levado em conta para a definição das vagas. Regimentalmente, os maiores blocos ou partidos têm preferência na escolha dos cargos e dos comandos das comissões. Lira é contra isolar PL No início das conversas, alguns parlamentares do PT chegaram a defender a formação de um bloco que isolasse o PL, e que contaria apenas com siglas que fazem parte da base do governo. Essa, contudo, nunca foi a ideia de Lira, que sempre se posicionou favoravelmente à formação de um bloco com todos os partidos que o apoiam. Na mesma linha, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse em entrevistas que não seria possível isolar uma bancada de 99 deputados. Resistência de bolsonaristas A negociação por um bloco único também encontra oposição dentro PL, que formou boa parte da bancada com deputados bolsonaristas. Para vencer essa resistência, o discurso dentro do partido é de que o bloco será de apoio a Arthur Lira, e não ao governo Lula. E de que as negociações serão feitas diretamente com o presidente da Casa. Parlamentares do partido avaliam que, fora do bloco, perderiam espaço para escolha de cargos. Alguns deputados que estão na base de Lula dizem que a formação de um bloco com o PL pode ser um erro político. Isso porque o movimento pode desagradar parlamentares da base, como os do MDB. Com a entrada do PL, emedebistas perderiam posições na escolha dos cargos. Cargos e comissões A partir da formação do bloco, serão distribuídas as vagas na Mesa Diretora da Câmara. Até o momento, as conversas se encaminham para a seguinte divisão: presidência: Arthur Lira 1ª e 2ª vice-presidências: as vagas seriam distribuídas ao Republicanos, com o deputado Marcos Pereira (SP), e ao PL, que indicaria o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) ou Altineu Côrtes (RJ). Ainda se negocia qual função irá para qual partido 1ª secretaria: ficaria com o União Brasil, que deve indicar Luciano Bivar (PE) 2ª secretaria: pelas negociações, seria do PT, que indicará a deputada Maria do Rosário (RS) 3ª e 4ª secretarias: as duas vagas pertenceriam ao MDB e ao PSD, ainda sem definição de qual função ficaria com cada partido   Segundo o regimento, deputados também podem concorrer de forma avulsa aos cargos da Mesa que pertencerem aos seus partidos. CCJ e CMO   Os comandos das duas principais comissões – a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e a Comissão Mista do Orçamento (CMO) – seriam revezados entre os partidos com as quatro maiores bancadas da Casa: PL, PT, União Brasil e PP. Pelo acordo que se desenha, segundo parlamentares, o PT comandaria a CCJ em 2023. O União Brasil, terceira maior bancada da Casa, quer a relatoria do Orçamento de 2024. No próximo ano, a relatoria da CMO caberá a um deputado. Como a comissão é vinculada ao Congresso, presidência e relatoria são revezadas a cada ano entre um senador e um deputado. Novas comissões Em outra frente, deputados afirmam que Lira pretende criar, já no começo da legislatura, cinco novas comissões permanentes na Casa – saltando das atuais 25 para 30. O movimento permitiria acomodar mais partidos a frente dos colegiados. Segundo técnicos e parlamentares, as novas comissões seriam: Comissão de Saúde e Comissão de Seguridade, que resultariam da divisão da Comissão de Seguridade Social e Família Comissão de Ciência e Tecnologia e Comissão de Informática, resultado do desmembramento da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática Comissão de Integração Nacional e Comissão da Amazônia, derivadas da atual Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia um colegiado para tratar de povos originários e uma outra comissão ainda a ser definida