“Esgotei as fichas do nosso relacionamento”, afirma Maíra sobre Arthur

POR LÉO DIAS METRÓPOLES Rodrigo Mussi conseguiu arrancar fortes declarações de Maíra Cardi sobre o fim do casamento com Arthur Aguiar. Na entrevista levada ao ar nesta quarta-feira (18/1), no podcast Café com Mussi, a life coach afirmou que as fichas do relacionamento com o campeão do BBB22 se esgotaram. Sobretudo, ela fez questão de ressaltar que o ator mudou 100% seu comportamento, e, indo mais além, revelou que receberá de braços abertos a próxima pessoa com quem ele se relacionar. “Terminei e voltei muitas vezes porque eu sempre queria ter a certeza absoluta de que tinham esgotado as minhas fichas. Então, às vezes eu terminava com ele porque ele tinha me machucado de alguma maneira. Mas não tinha acabado aquele fiozinho de amor ou de esperança”, explicou ela. Maira contou que Arthur sempre mudava para melhor a cada término. “Ele virou outra pessoa. E eu via naquela mudança a esperança de um novo relacionamento […] Na minha cabeça, eu tinha que esgotar todas as chances. E eu esgotei até as chances que eu não tinha. Esgotei até as fichas que eu não tinha. Não tem mais fichas para o nosso relacionamento”, garante Maíra, solteira desde outubro de 2022, quando fez o anúncio do fim do casamento nas redes sociais. “E hoje ele fala pra mim: ‘Cara, eu sabia que o dia que eu mudasse 100%, era o dia que você não ia querer mais’. E eu não tenho dúvida que ele mudou 100%, mas eu não tenho mais fichas para dar. E eu fico muito feliz que ele tenha mudado 100%, porque ele vai fazer a próxima muito feliz”, enfatizou.

Música e muita pegação: quem beijou quem na primeira festa do BBB23

POR LÉO DIAS METRÓPOLES A primeira festa do BBB23, que aconteceu nessa quarta-feira (18/1), já rendeu e muito no quesito pegação. Com show de Anitta, os brothers e sisters do reality show curtiram, mas a farra começou mesmo após o fim da apresentação da cantora. Ao todo foram três beijos que marcaram a noite e a coluna LeoDias te mostra agora todos eles. O primeiro beijo, que já era bastante esperado, rolou entre a jogadora de vôlei Key Alves e o empresário Gustavo. Os dois trocaram vários beijos ao longo da noite e na web já existem vários memes por causa do tamanho da língua do agroboy. Calma, que tem mais! Também rolou um clima entre o ator Gabriel Santana e o médico Fred Nicácio após o show de Anitta. Mais contidos, os dois trocaram dois beijos rápidos, mas isso foi o suficiente para o jovem exclamar: “Você [Fred] é perigoso”. Após ficar com Nicácio, ele foi atrás de Paula para tentar beijá-la, mas recebeu um não como resposta. A biomédica resistiu à tentação e disse estar focada no jogo. “Segura a onda, Gab”. O jovem entendeu o recado e segui sozinho ao longo da festa. Se no beijo entre Gabriel e Fred faltou química, no terceiro e último a temperatura subiu e muito: Bruna Griphao e Gabriel Fop deram o maior beijão no estilo de novela e, é claro, já ganharam inúmeros ships e fã clubes de casal nas redes sociais.

Saiba qual camarote foi até o fim da seletiva, mas não entrou no BBB

POR: LÉO DIAS METRÓPOLES Você já está acostumado a ler notícias sobre os segredos que celebridades tentam esconder aqui na coluna LeoDias. Pensando nisso, este colunista irá iniciar a partir de hoje a série de reportagens O Lado B do BBB, em que nossa reportagem vai a fundo em contar aquilo que todo mundo esconde. E para abrir os trabalhos, este espaço te conta nas próximas linhas um camarote que chegou até as fases finais da seletiva, mas acabou ficando de fora. Trata-se de Hugo Novaes, de 34 anos, nascido em Alagoas. Ele é poeta, compositor, ex-militar e criador do projeto 1 tema, 1 poema, 1 minuto e já se envolveu com Anitta e a ex-Fazenda 13 Sthefane Matos. O poeta chegou a passar por todas as etapas da seletiva pouco antes do reality começar, mas acabou de fora do elenco do grupo camarote. No início de 2022, a coluna LeoDias descobriu que ele e a influenciadora Sthefane Matos estavam em um relacionamento discreto. A relação acabou não prosseguindo e meses depois a influenciadora anunciou o namoro com o cantor Kevi Jonny. Em 2021, o poeta bombou na web após participar do quadro Um Crush Para Anitta no programa Domingão com Huck. Na dinâmica, Hugo Novaes concorreu com dois outros participantes para ver quem conseguiria conquistar o coração da cantora e ele acabou como maior felizardo e ganhou um beijo de Anitta.

“É preciso colocar o rico no imposto de renda”, diz Lula

© Marcelo Camargo - Agência Brasil

POR AGÊNCIA BRASIL O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou hoje (18) que quer reajustar a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física com isenção para quem ganha até R$ 5 mil, e que começará a trabalhar na reforma tributária. “Isenção e aumento de imposto precisa de lei, não pode fazer no grito, a gente tem que construir”, disse. “É necessário muito convencimento no Congresso e organização da sociedade”, disse o presidente durante encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto. Ontem (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo quer votar a proposta de reforma tributária sobre a renda, no segundo semestre. Já a parte centrada nos impactos sobre o consumo deve ser votada no primeiro semestre. “O pobre de hoje que ganha R$ 3 mil proporcionalmente paga mais que alguém que ganha R$ 100 mil. Quem ganha muito paga pouco porque quem ganha muito recebe como dividendo, como lucro, para pagar pouco imposto de renda”, argumentou o presidente. A falta de correção da tabela do imposto de renda nos últimos anos vai fazer com que, em 2023, pessoas que recebem um salário mínimo e meio tenham de pagar imposto pela primeira vez. A última atualização da tabela foi feita em 2015 e o limite atual para isenção é de quase R$ 1.903,98. Com o valor do mínimo em R$ 1.302, quem ganha um salário e meio ganha R$ 1.953, acima, portanto, da faixa de isenção. A correção da tabela do imposto de renda é um dos pontos centrais na agenda econômica do novo governo e promessa de campanha de Lula. “Eu tenho uma briga com os economistas do PT. O pessoal fala assim ‘se fizer isenção até R$ 5 mil são 60% da arrecadação desse país’. Então vamos mudar a lógica, vamos diminuir para o pobre e aumentar para o rico”, disse Lula. “A gente não ganha isso [correção da tabela] se não houver mobilização do povo brasileiro para mudar, uma vez na vida, a política tributária para colocar o pobre no Orçamento da União e colocar o rico no imposto de renda, para ver se a gente arrecada o suficiente para fazer política social nesse país”, completou.

Governo brasileiro anuncia saída do consenso internacional de Genebra

Brasília 60 Anos - Palácio Itamaraty

O governo brasileiro informou hoje (17) que o país vai se desligar da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família. A adesão à declaração foi feita durante o governo Jair Bolsonaro. Em 2020, o Brasil e mais 30 países assinaram o acordo, que representa uma posição das nações contra o aborto e pelo reconhecimento da família como base da sociedade. Em nota, os ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, das Mulheres, dos Direitos Humanos e da Cidadania afirmaram que o governo considera que o documento possui “entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família”.  Além disso, segundo o governo federal, a mudança de posição tem objetivo de cumprir a legislação brasileira e compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na defesa dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.  Também foi anunciada a entrada no Compromisso de Santiago e na Declaração do Panamá. “O governo entende que o Compromisso de Santiago e a Declaração do Panamá estão plenamente alinhados com a legislação brasileira pertinente, em particular no que respeita à promoção da igualdade e da equidade de gênero em diferentes esferas, à participação política das mulheres, ao combate a todas as formas de violência e discriminação, bem como aos direitos sexuais e reprodutivos”, diz a nota.  A adesão foi informada por meio de comunicado conjunto dos ministérios envolvidos.

Embaixador Sérgio Danese é designado representante do Brasil na ONU

O Secretário-Geral das Relações Exteriores, Embaixador Sérgio Danese, fala sobre a execução do brasileiro Rodrigo Gularte na Indonésia (Valter Campanato/Agência Brasil)

POR AGÊNCIA BRASIL O Ministério das Relações Exteriores designou, como representante permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York, o embaixador Sérgio França Danese. Desde 2019, o posto é ocupado pelo diplomata Ronaldo Costa Filho, indicado pelo governo anterior. Formado em letras pela Universidade de São Paulo, Danese entrou na carreira diplomática em 1980. Sua designação será submetida à apreciação do Senado Federal. De acordo com o Itamaraty, Sérgio Danese ocupa atualmente o cargo de embaixador do Brasil no Peru. Foi por duas vezes o número 2 do ministério, no cargo de secretário-geral das Relações Exteriores (2015-2016). Ele já chefiou as embaixadas do Brasil na Argélia (2005-2009), na Argentina (2016-2020) e na África do Sul (2021). Mudanças de posicionamento A diplomacia brasileira tem acenado com algumas mudanças de posicionamento em relação ao governo anterior. Em nota conjunta divulgada nesta semana – assinada pelos ministérios das Relações Exteriores; da Saúde; das Mulheres; e dos Direitos Humanos e da Cidadania – o governo brasileiro “atualizou o posicionamento do país em fóruns e mecanismos internacionais”. Mais especificamente, nos que “tratam da pauta das mulheres, com o objetivo de melhor promover e defender os mais altos padrões dos direitos humanos e liberdades fundamentais”, de forma a se manter “em linha com a legislação brasileira e os compromissos assumidos pelo país no plano regional e multilateral”. “Nesse sentido, o governo brasileiro decidiu desligar-se da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família”, diz a nota conjunta. “O Brasil considera que o referido documento contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família e pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria, incluídos os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)”, complementa. Ao reiterar o “firme compromisso de promover a garantia efetiva e abrangente da saúde da mulher”, as autoridades brasileiras manifestaram também o “pleno respeito às diferentes configurações familiares”. Compromissos Na sequência, a nota comunicou a decisão brasileira de associar-se ao Compromisso de Santiago, “um instrumento regional para responder à crise da Covid-19 com igualdade de gênero”, adotado em janeiro de 2020 durante a 14º Conferência Regional sobre a Situação da Mulher da América Latina e do Caribe. Comunicou também adesão à Declaração do Panamá, de forma a construir “pontes para um novo pacto social e econômico gerido por mulheres”. O documento foi aprovado durante a 39ª Assembleia de Delegadas da Comissão Interamericana de Mulheres, em maio de 2022. “O governo entende que o Compromisso de Santiago e a Declaração do Panamá estão plenamente alinhados com a legislação brasileira pertinente, em particular no que respeita à promoção da igualdade e da equidade de gênero em diferentes esferas, à participação política das mulheres, ao combate a todas as formas de violência e discriminação, bem como aos direitos sexuais e reprodutivos”, justificou o Itamaraty. A nota interministerial acrescenta que, ao se associar a esses instrumentos, o Brasil passará a dispor de “ferramentas valiosas para coordenação e promoção de políticas a fim de garantir os direitos das mulheres no âmbito regional e hemisférico, fortalecendo, desse modo, a interlocução técnica e o potencial para cooperação multilateral sobre os temas”. República Eslovaca Em outra nota divulgada nesta quinta-feira (19), o Itamaraty informa que o governo da República Eslovaca concedeu agrément ao diplomata brasileiro Gabriel Boff Moreira como embaixador do Brasil naquele país. Esta será a primeira designação de Gabriel Boff Moreira para chefia de posto no exterior. Em seu último cargo, foi chefe de gabinete do então secretário-geral das Relações Exteriores Fernando Simas Magalhães. Esta designação também será submetida à apreciação do Senado Federal.

Presidente diz a reitores que a educação vai sair do obscurantismo

POR AGÊNCIA BRASIL O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (19) a reitores de universidades federais e dos institutos federais de ensino que a reunião era o “encontro da civilização”. “Estamos começando um novo momento, sei do obscurantismo que se viveu nos últimos 4 anos, e eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo”, disse, na abertura do encontro, no Palácio do Planalto. Segundo Lula, o governo buscará oferecer uma educação de qualidade, alinhada ao “novo mundo do trabalho” e às necessidades da sociedade. “As universidades têm que participar junto com empresários, sindicatos, governo, para gente desvendar o que vai fazer para colocar as pessoas no mercado de trabalho”, conclamou, citando a falta de qualificação de trabalhadores para ocupar funções que exigem conhecimento em tecnologia. “Por exemplo, a questão do clima é uma necessidade de sobrevivência da humanidade. E isso está no currículo escolar das universidades, das crianças na escola? Não está. A gente não forma pessoas com lei proibitivas, a gente forma com educação. Se a pessoa aprender na idade certa o que é a questão climática e o que é a necessidade de não poluir o planeta, a gente tá salvo”, disse Lula. Para o presidente, a escolha dos cursos prioritários para o país também deve ser motivo de discussão. “O Brasil não pode ser o país do mundo que tenha mais universidades para formar advogado, precisamos formar outras pessoas. Precisamos investir mais em engenharia, em médicos. Na maioria das cidades desse país, temos carência de médicos. É preciso adotar a política de levar benefício para a pessoa que mora distante, se não ela vem para a cidade e vai ser mais uma pessoa pobre inflando a pobreza nas grandes metrópoles brasileiras, que custa muito mais caro que levar o benefício até ela”, argumentou. O presidente Lula defendeu a ampliação de programas como o ProUni e o Fies, para abrir as portas da universidade e criar oportunidades para a população mais pobre. “Deixa esse povo entrar para a gente ver como vai ter um país altamente melhor do que tem hoje”, disse. Lula disse ainda que, durante todo seu mandato, a autonomia das universidades será garantida, com a nomeação dos reitores escolhidos pela comunidade acadêmica, e que fará reuniões anuais para alinhar os compromissos. “Vocês terão o direito de ser responsáveis, porque quem é eleito para ser reitor deve ter responsabilidade com o dinheiro, com a administração e com o zelo da universidade”, disse. Diálogo Acompanharam o presidente Lula na reunião os ministros da Educação, Camilo Santana; da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos; da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo; e da Casa Civil, Rui Costa, além de encarregados de órgãos como a Capes e o CNPq. O ministro Camilo Santana disse que o Ministério da Educação voltará a dialogar com todos os atores do setor e vai retomar a valorização e respeito pelo ensino superior no país. Entre os desafios, ele citou a ampliação da oferta de vagas, o combate à evasão escolar, a retomada de obras paradas e o reajuste de bolsas. Segundo o ministro, o reajuste de bolsas da Capes já foi autorizado pelo presidente e deve ser anunciado até o final deste mês. Representantes de 106 instituições estavam presentes na reunião. Para o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca, que também é reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), esse encontro, no primeiro mês da gestão do novo governo, é carregado de simbologia. “Os reitores e as universidades federais foram maltratadas, detratadas, esganadas orçamentariamente. Fomos colocados como alvos, e pior, fomos alijados do nosso papel natural que é o papel de estar a serviço do Brasil, dos projetos de desenvolvimento nacional”, disse. Fonseca lembrou que as universidades federais brasileiras estão a serviço do Brasil, no desenvolvimento dos projetos estratégicos. “Seja na área do meio ambiente, da energia limpa, da reindustrialização, seja na área da educação, dos demais níveis de educação, para enfim acabar com essa dualidade entre a educação superior e os demais níveis de ensino. Porque a universidade entende que a educação básica e os outros níveis de educação também são assuntos nossos”, defendeu. Para ele, entretanto, é preciso garantir as condições para o desenvolvimento da função natural da universidade. “Sejam meios orçamentários dignos e adequados, sejam meios para exercer nossa democracia interna, nossa constitucionalmente instituída autonomia universitária”, destacou.

Governo detalha andamento das obras de 4 novos hospitais regionais em MT; um no Nortão

O governo do Estado divulgou, hoje, detalhes do andamento das obras dos quatro novos hospitais regionais que estão construídos em Mato Grosso. As unidades ficam em Alta Floresta, Confresa, Juína e Tangará da Serra, e irão atender casos de média e alta complexidade. O investimento total é de R$ 436 milhões. Segundo o Governo do Estado, todas as construções estão dentro do cronograma previsto nos contratos e a entrega dos quatro novos hospitais regionais está prevista para o primeiro semestre de 2024. A primeira obra iniciada foi a do Hospital Regional de Juína, em maio do ano passado, no valor de R$ R$ 106,7 milhões. Já foram executados 10% da construção, com as obras de fundação e execução do muro, montagem de blocos e pilares da armação e execução da laje. Em seis meses de obra, o Hospital Regional do Araguaia, em Confresa, com valor estimado em R$ 109,1 milhões, está com 4% dos serviços feitos e em período de execução do canteiro de obras, fundação e execução do muro e montagem e execução das estacas. Já a construção do Hospital Regional de Alta Floresta (foto), iniciada em 28 de junho de 2022, está 5% realizada. No momento estão sendo executados o canteiro de obras, a fundação e a execução do muro, montagem das estacas e blocos da armação e a fundação da estaca hélice. A obra está orçada em R$ 112,3 mil. O Hospital Regional de Tangará da Serra está em fase inicial, com a execução da terraplanagem, da rede provisória elétrica, da fundação e execução do muro, da montagem e execução das estacas. O projeto tem investimento estimado de R$ 107,9 milhões. As novas estruturas contarão com 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI – entre adulto, pediátrico, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal – para atendimento na média e alta complexidade. As unidades também vão ter 10 consultórios médicos, 2 consultórios para atendimento a gestantes, seis salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia. De acordo com a área técnica, a previsão média de conclusão para cada obra é de aproximadamente dois anos após o início da construção. O Governo também constrói outros dois grandes hospitais em Cuiabá: o Central e o Júlio Muller. Com investimento de R$ 162 milhões, o Hospital Central, cuja construção ficou abandonada por mais de 30 anos, está com 66% da obra executada e terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. Já o Júlio Muller tem 58,3 mil metros quadrados de área construída e as obras seguem dentro do cronograma esperado, com 15% do total executado. A unidade hospitalar é construída por meio de convênio do Governo com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em um investimento total de R$ 218 milhões, sendo cada parte responsável por metade do valor. Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Neurilan elogia governo Lula por sinalizar aumento na verba da merenda para municípios

Otmar de Oliveira

POR GAZETA DIGITAL Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, elogiou o Governo Federal após anúncio do ministro da Educação, Camilo Santana, sobre a realização de estudo para corrigir o valor da merenda escolar repassado aos municípios e aos estados. Para Fraga isso é uma sinalização positiva do governo em corrigir a distorção nos valores, que há anos não são suficientes para manter o serviço. O presidente da AMM defende o reajuste por considerar a limitação financeira das prefeituras em atender a demanda. “Há muitos anos reivindicamos a atualização dos valores, pois acompanhamos de perto a dificuldade dos gestores em prestar esse serviço, considerado estratégico para a comunidade escolar. Estamos otimistas de que essa demanda será atendida para que os prefeitos recebam o apoio financeiro necessário para garantir a manutenção do programa de alimentação escolar aos estudantes”, assinalou. Ainda de acordo com Fraga, até agora faltou sensibilidade das autoridades do ministério da Educação por acharem que R$ 0,36 são suficientes para fornecer a merenda escolar para alunos das redes municipais, considerando que se trata de uma refeição balanceada, com cardápio definido por nutricionista. “E uma outra situação que deve ser considerada é que, pela dimensão continental do Brasil, não se pode  ter um valor único  vigente em todos os estados brasileiros”, ponderou. O reajuste do repasse foi abordado pelo ministro durante entrevista coletiva em Brasília. Na ocasião, ele disse que o presidente da República está autorizando o estudo e que “em breve, ele vai anunciar também o reajuste e o aumento repassado aos municípios, e, a ideia é fazer isto antes mesmo do início do ano letivo, a partir de fevereiro”, assinalou Santana. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o valor transferido pela União a estados e municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino, sendo creches: R$ 1,07; pré-escola: R$ 0,53; escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64; ensino fundamental e médio: R$ 0,36; educação de jovens e adultos: R$ 0,32; ensino integral: R$ 1,07; Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00 e alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53. O ministro também anunciou a realização de estudo para identificar obras paralisadas e inacabadas na área da educação, como creches, escolas em tempo integral, institutos e universidades. Segundo Santana, existem quase 3.700 obras da educação paralisadas que “serão retomadas e executadas com acompanhamento por georreferenciamento”.